segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Coletei no Blog do Reinaldo Azevedo agora de noite. É grande minha preocupação com essa juventude, que além de sofrer um bombardeio permanente de informações nem sempre verdadeiras, sofre com a doutrinação esquerdeopata por gente mal intencionada que se passa por professor. Eles atacam principalmente de professores de geografia. Alertem seus filhos:

Sou professor de sociologia, filosofia, história e geografia. Existe mesmo essa imposição ideológica nas escolas, sobretudo nas particulares Reinaldo, por incrível que pareça.Sabe, se você tenta ensinar que a igreja teve um papel decisivo durante a idade média para manter a civilização ocidental pode receber a acusação de estar sendo "muito doutrinador" por parte da diretoria. Mas eu sou ateu cara pálida!! porque raios faria proselitismo de uma igreja? estou apenas ensinando os fatos. Se eu ensino que Karl Marx é apenas uma opinião dentre tantas outras da sociologia, e que Weber explica muito mais satisfatóriamente o capitalismo e suas contradições do ponto de vista dos fatos corro o risco de ser demitido por estar contrariando "os grandes estudiosos do tema".Se tento colocar o tema de cotas sob o ponto de vista de Gilberto Freire que jamais concordaria com as cotas, ou tento discutir a violência de um jeito diferente sou malhado. Tomara que um dia eu possa ser livre pra ensinar os fatos e poder ser plural em minhas aulas sem sofrer represálias ou acusações infundadas, pois tudo o que prezo em minha profissão é exatamente o profissionalismo

sábado, 8 de novembro de 2008

Nem precisa dizer quem escreveu essa preciosidade, mais uma de Reinaldo Azevedo:
Zé Dirceu não quer que os brasileiros leiam "O País dos Petralhas"

É preciso que fique claro: Zé Dirceu considera o livro O País dos Petralhas parte de um plano para tirar o PT do poder.
Agora, plagiarei Shakespeare para falar do Zé.
Diogo Mainardi gostou do meu livro. O Zé não gostou.
Diogo não é de nada.
E o Zé é um homem honrado.
Demétrio Magnoli gostou do meu livro. O Zé não gostou.Demétrio é uma pessoa suspeita. E o Zé é um homem honrado.
Augusto Nunes gostou do meu livro. O Zé não gostou.Augusto é um homem detestável. O Zé é que é um homem honrado.
Gerald Thomas gostou do meu livro. O Zé não gostou.Esse Gerald é um... artista!!! Já o Zé, bem, o Zé é um homem honrado.
Rui Nogueira gostou do meu livro. O Zé não gostou.Rui não tem moral para falar. O Zé, sim; o Zé é um homem honrado.
Eduardo Graeff gostou do meu livro. O Zé não gostou.Graeff é um tucano! O Zé petista é que é um homem honrado.
João Pereira Coutinho gostou do meu livro. O Zé não gostou.Imaginem! Coutinho é um português! O Zé é que é brasileiro e honrado!Escreve o Zé em seu blog: “Lá do lado deles, já deflagraram a disputa e estão se dedicando exclusivamente a ela, seja no discurso ideológico, seja no lançamento de livros, como o recente O País dos Petralhas.
É isso aí, crianças!
No meu livro, ataco vigaristas, mensaleiros, ladrões de dinheiro público, censores, pistoleiros, revanchistas, terroristas e, saiba quem ainda não leu, há espaço para alguma poesia.
E o Zé acredita que isso tudo busca atingir o PT. Será que o Zé, o homem honrado, está certo?Huuummm... Vocês sabem: eu e o Zé temos igualdades e diferenças.
Ambos fomos importunados pela ditadura — e eu ainda era um moleque.
Mas, na democracia, só ele teve os direitos políticos cassados. Eu preservo os meus.
Eu, ainda moleque, já era incompatível com ditaduras.
O Zé, já velho, mostrou-se incompatível com a democracia.
Por isso ele não quer que os brasileiros leiam O País dos Petralhas.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

O Acordo Ortográfico obrigará a “atualização” dos livros didáticos. A festa das editoras custa R$ 970 milhões ao Ministério da Educação. Por ano.

sábado, 13 de setembro de 2008

O ESQUERDISTA, QUEM É ELE?

de Anatoli Oliynik:

“A ambição diabólica do esquerdista é querer mandar no mundo”

O esquerdista é um doente mental que precisa de ajuda e não sabe.
Um sujeito miserável que necessita da piedade humana.
Mas cuidado com ele. Por ser um ser desprezível, abjeto, infame, torpe, vil, mísero, malvado, perverso e cruel, todos sinônimos é verdade, mas insuficientes para definir seu verdadeiro perfil, ele é perigoso e letal.
É um sociopata camuflado, um psicótico social que imagina ser Deus e centro do mundo.

Na sua imaginação acha que é capaz de solucionar todos os problemas da humanidade e do mundo manifestado, mas que na verdade quer solucionar os seus próprios, que projeta nos outros para iludir-se de ser altruísta.

É um invejoso. A inveja é a sua marca registrada. Sente ódio doentio e permanente pelas pessoas de sucesso, notadamente aquelas realizadas financeira e economicamente. O sucesso alheio corrói suas entranhas. É aquele sujeito que passa pelo bosque e só vê lenha para alimentar a fogueira de seu ódio pelo sucesso alheio.É um fracassado em todos os sentidos. Para justificar o seu fracasso busca desesperadamente culpados para a sua incompetência pessoal, profissional e humana. No seu conceito, a culpa é sempre dos outros, nunca atribuída a ele mesmo. É um sujeito que funciona como uma refinaria projetada para transformar insatisfações pessoais e sociais em energia pura para promover a revolução proletária.É um cínico.

Não no conceito doutrinário de uma das escolas socráticas, mas no sentido de descaramento. Portanto, um sujeito sem escrúpulos, hipócrita, sarcástico e oportunista. Para justificar seu fracasso e sua incompetência pessoal, se coloca na condição de defensor do bem-estar da sociedade e da humanidade, quando na verdade busca atender aos seus interesses pessoais, inconfessos. Para isso, se coloca na postura de bom samaritano e entra na vida das pessoas simples e desprovidas da própria sorte, com seu discurso mefistofélico.É um ateu. Devido a sua psicose, já comentada anteriormente, destitui Deus e se coloca no lugar d’Ele para distribuir justiça, felicidade e bem-estar social, solucionar todos os problemas do mundo e da humanidade, dentre outros que-jandos. É um indivíduo que tem a consciência moral deformada e deseja, acima de tudo, destruir todos os valores cristãos e construir um mundo novo, segundo suas concepções paranóicas.É um narcisista. A sua única paixão é por si mesmo, embora use da artimanha para parecer um sujeito preocupado com os outros, no fundo não passa de um egoísta movido pelo instinto de autocon-servação.É um niilista. Um sujeito que renega os valores metafísicos divinos e procura demolir todos os valores já estabelecidos e consagrados pela humanidade para substituí-los por novos, originários de sua própria demência. Assim, ele redireciona a sua força vital para a destruição da moral, dos valores cristãos, das leis etc. Sua vida interior é desprovida de qualquer sentido, ele reina no absurdo. É o “profeta da utopia” e o “filósofo do nada”.É um genocida cultural. Na sua vasta ignorância da realidade do mundo manifestado, o esquerdista acha que o mundo é a expressão das idéias nascidas de sua mente deformada e assim se organiza em grupos para destruir a cultura de uma sociedade, construída a custa de muitos sacrifícios e longos anos de experiência da humanidade.Agora que você conhece algumas características do esquerdista, fica um conselho: jamais discuta com um deles, porque a única coisa que ele consegue falar é chamá-lo de reacionário, nazista, capitalista e burguês. Ele repete isso o tempo todo e para todos que o contradizem, pois a única coisa que sua mente deformada consegue assimilar, são essas palavras. Com muito custo ele consegue pronunciar mais um ou dois verbetes na mesma linha aos já descritos, todos para desqualificá-lo e assim expressar a sua soberba.Os conceitos atribuídos ao esquerdista se aplicam em gênero, número e grau aos socialistas, marxistas, leninistas, stalinistas, trotskistas, comunistas, maoístas, gramscistas, fidelistas, chevaristas, chavistas e especialmente aos membros da família dos moluscos cefalópodes.Para finalizar, porém longe de esgotar o assunto, o esquerdista é aquele sujeito cuja figura externa é enormemente maior que a própria realidade. Sintetiza o cavaleiro solitário no deserto do absurdo, cuja ambição diabólica é querer mandar no mundo. (Curitiba/PR) 15/10
Do bravo Coronel:

Deputados da base aliada do governo continuam articulando nos bastidores para prorrogar por mais dois anos o mandato de Lula. Querem estender o mandato de Lula, dos governadores, deputados e senadores até 2012 e aumentá-los para cinco anos, sem direito a reeleição. O deputado petista-pelego-sindicalista Devanir Ribeiro (PT-SP) argumenta que a mudança vai equiparar as eleições majoritárias e proporcionais para evitar que ocorram de dois em dois anos, como no modelo atual. "A proposta seria prorrogarmos o mandato de governadores, deputados federais, estaduais e do presidente até 2012, quando terminam os mandatos dos prefeitos e vereadores eleitos este ano. A partir daí, valeria a regra de cinco anos de mandato para todos, sem reeleição". Por que será que, nesta linha golpista e escrota, não apareceu ninguém para propor uma coisa bem mais simples, que é prorrogar os mandatos de prefeitos e vereadores, que estão sendo eleitos agora, até 2014? Teríamos, da mesma forma, a tão desejada coincidência de mandatos, não é mesmo? E daria tempo para que a reforma política que Lula não quis fazer pudesse ser discutida em um novo governo, a partir de 2011.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Florestas fossilizadas recém-descobertas provam destruição por aquecimento global
Publicada em 09/09/2008 às 15h58mEFE
LONDRES - Seis florestas fossilizadas descobertas em minas de carvão nos Estados Unidos constituem as primeiras provas pré-históricas de como as selvas tropicais são destruídas pelo aquecimento global, e servem de alerta para a Amazônia. As florestas datam de 303,9 milhões a 309 milhões de anos, período de forte aquecimento global, o que permite aos pesquisadores comprovar os efeitos da mudança climática sobre uma paisagem pré-histórica, publicou nesta terça o jornal "The Times".
Segundo Howard Falcon-Lang, da Universidade de Bristol, os fósseis encontrados a metros de profundidade nos estados americanos de Illinois e Kentucky indicam que essa paisagem era coberta por musgos, plantas herbáceas e outras espécies primitivas há 309 milhões de anos.
" Trata-se das maiores florestas fossilizadas do mundo "
Depois do aquecimento global, há 306,5 milhões de anos, a paisagem sofreu uma profunda transformação e as árvores foram substituídas por samambaias, segundo Falcon-Lang.
As florestas primitivas, a maior das quais cobriu uma superfície de 10 mil hectares, tinham uma vegetação tropical muito semelhante à Amazônia, assinala o especialista britânico.
"Trata-se das maiores florestas fossilizadas do mundo. É extraordinário encontrar uma paisagem florestal de tal extensão perfeitamente conservada", explica Falcon-Lang.
As florestas ficaram soterradas durante tremores de terra e a vegetação se manteve perfeita sob os sedimentos. As provas de sua existência podem ser vistas atualmente em mais de 500 minas.
Falcon-Lang classifica de extraordinária a experiência de caminhar pelos túneis dessas minas: "O carvão representa o solo sobre o qual crescia a floresta tropical. As árvores estão no teto e se vêem raízes penduradas".
" É extraordinário encontrar uma paisagem florestal de tal extensão perfeitamente conservada "
Segundo o especialista, aquelas árvores enormes sofreram estresse e morreram por culpa do aquecimento global. "A floresta tropical se arruinou durante esse período de aquecimento extremo. Os musgos desapareceram da noite para o dia e foram substituídos por emaranhados de samambaias. É o que pode acabar acontecendo na Amazônia", adverte o cientista.

domingo, 31 de agosto de 2008

A democracia em banânia corre riscos. O estado policial vem sendo implantado na surdina.

O PT faz crer à sociedade que existe oposição, pois isso refresca as almas.

Não existe. Os dois partidos são "esquerdistas" que possuem o propósito de se eternizarem no poder. Abaixo, o programa pornográfico do Foro de São Paulo, onde o Sr. lulla é presidente, para a tomada e perpetuação do poder no país dos banguelas.

Foro de São Paulo – presentes PT, Farc, PSTU e Narcoguerrilha Peruana.

Em 2002, às vésperas da posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República, com base em recomendação que veiculou pelo Foro de S. Paulo e de intenções sobre o governo que se instalaria, foi difundido o seguinte decálogo que facilitaria a aplicação das teorias de Gramsci.

Controlar politicamente o Judiciário;

Desmoralizar o Congresso;

Amordaçar o Ministério Público;

Arrochar a coleta de impostos de toda a ordem;

Valer-se de dossiês para impor a vontade a banqueiros, empresários e adversários políticos;

Direcionar a produção artística e cultural; controlar a imprensa e a internet;

Instalar núcleos de ativistas em todos os órgãos da administração pública;

Promover a instabilidade no campo;

Desmoralizar e desmantelar as Forças Armadas, criando forças paralelas e

Desarmar a população.

O respeitável leitor poderá confirmar com as suas leituras e visão histórica como o decálogo vem sendo cumprido e, aos poucos, a Técnica da Inconscientização vem silenciando as mentes das verdadeiras elites responsáveis pelo destino da nossa Pátria, palavra esta que não faz parte do sentimento e da cultura daqueles que, no silêncio de gabinetes, buscam aliados para se legitimarem no poder com o objetivo de achatar a sociedade e impedir a liberdade das sociedades que se compõem de extratos diferentes no âmbito político, econômico e social.O debate das candentes questões nacionais só se realiza durante campanhas às eleições gerais. Após os pleitos o universo de debates silencia. Os líderes de opinião se apagam. As entidades de massa crítica (sindicatos patronais e outros) se retraem para se adequar às mudanças e interesses. Assim, os governantes calam a opinião pública e impõem, com a “arte do poder” das relações com os parlamentos e a justiça nomeada, o processo de expropriação econômica e moral da sociedade que se silencia e que tem como poucos defensores do legítimo interesse social a IMPRENSA e o Ministério Público em todos os níveis, hoje, visados pelo mais alto magistrado da nação, o presidente da república.http://undbrasil.org/index.php?option=com_content&task=view&id=39&Itemid=54

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Banânia, enfim um estado democrático.

Democracia

Bela palavra.
Belo conceito.
Na grécia só os cidadãos votavam.
Os escravos não.
A sociedade mudou, e muito desde então.
Conceitos socialistas, se tornaram em nosso tempo "sóciolistas", como vemos nas sociedades que abraçam esses preceitos.
Passou a ser uma ação entre amigos, que ao chegar ao poder, distribuem o produto do saque.
A esquerdeopatia, aqui em Banânia, adora pobre e estatal.
Eleições são apostas na mídia. Aqui no terceiro mundo é o inferno de Dante. As ignorâncias, manipulações de dados, passam sobre nossas cabeças. A mídia faz a festa.
Enfeita o candidato que fica igual burro de cigano, enfeitado mas ainda burro.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Guerra de Tróia.

Em um primeiro confronto às portas da cidade estado, Menelau é morto por Heitor. Os gregos avanção sobre Tróia, mas são rechaçados e vão para as margens do mar.

Em Tróia, o sacerdote dos deuses, diz ao Rei, 'os gregos irritaram Apolo, que estará ao nosso lado se formos atrás deles, e os golpearmos de vez'.

A sugestão é reputada como asneira pelos generais e por Heitor, que diz:
'Se vocês amam esses deuses, saibam então que o sentimento não é recíproco'.

Perfeita a colocação. Se os deuses lhe indicam algo anti natural e sem lógica, é claro que dificilmente isso daria certo. Nem os deuses violam a lógica. Eles deixam isso aos petistas.

segunda-feira, 28 de julho de 2008



Trilha Claudio Coutinho.





Antônio com quase dois anos.



Assistindo Rock'n Roll na pista. Ipanema.


Cada vez melhor...


Dois de meus amores...

O homem é a ponte entre o macaco e o superhomem.


Muitos anos atrás na fazenda de meu tio no sul da bahia.

terça-feira, 24 de junho de 2008

amanhece

Brasil.
Terra onde o jardineiro pisa na grama,
a polícia avança o sinal vermelho, e o político rouba
a suada grana da população.

Brasil.
Terra do ninguém.
Dos espertos da mídia,
que também assaltam as casas,
levando a pouca filosofia que mora...ali.

Brasil.
Estranho por natureza.
Doente por vocação.
Do cachorro doido,
solto na rua.

Corpos se amontoam
nas calçadas de manhã,
massa preta de manobra, dos humanistas,
comunistas e seminaristas.

sábado, 14 de junho de 2008

Já disse que gostei de praia. Corria, soltava pipa e jogava muita, muita bola. Mas algo que não entendia, é aquele pessoal ficar em pé olhando o horizonte de costas para o território. Hoje, pagando essa carga tributária, e sendo obrigado a ouvir discurso de analfabeto, descobri: Estão até agora esperando as caravelas nos resgatar, e nos levar de volta à Metrópole.
Ninguém queimou os navios, como Cortez ordenou no México. O Imperador se foi pelo mar e não nos levou, e desde então ficamos em pé na beira dágua olhando o horizonte. De vez em quando um chicabom.

Esse inconsciente coletivo de saque que enxergo nos homens públicos, essa vontade irresistível de se jogar lixo na rua, avançar o sinal vermelho, desrespeitar as leis, flertar com a ilegalidade (até marcha da maconha), financiar mudança de sexo. A sensação permanente que tenho de viver no meio de uma multidão de lobotomizados ou drogados, "orgulho de ser brasileiro" - orgulho de que ? não fiz nada pra isso, só nasci aqui. Agora assisto a democracia banguela fazer das suas.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

National Kid.

Em 1966 o mar tinha cheiro forte de marisia aqui no Rio. Inesquecível, como as mulheres inalcançáveis que passavam de lenço no cabelo dentro de conversíveis na Av. Atlântica. Me lembro do posto 6 e o neon azul da TV Rio. Eu assistia o National Kid. Estranho um japônes que era um herói de capa e voava, sua arma era uma lanterna que 'matava' os alienígenas. Os incas venuzianos se ferravam.

Nunca entendi sua origem, até recentemente. Naquela época, no japão, os rádios eram de válvulas e cada família possui um, que na sala, monopolizava as atenções e cuidados (vovó passava óleo de peroba no bruto), e a programação era ditada pelo dono da casa.

Veio o transistor, e então os rádios ficaram menores e cada um podia ouvir o programa que quizesse. Pois bem, os rádios pequenos só foram possíveis por que os japoneses fizeram pilhas pequenas. E quem foi o primeiro a fabrica-las ? A National. Como as pilhas eram pequenas: kid. Resultado dessa história: meu herói estranho, era uma propaganda de pilhas. Bom, depois disso fui ler 'O mundo como representação e vontade" e entendi tudo. Auica.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Meu herói

Como meus milhares de leitores podem verificar aí do lado, gosto de Teratologia. Bom, a princípio, no Aurélio, essa palavra poderá ser definida como 'estudo de monstruosidade", vem do grego (vê lá):'narração de coisas maravilhosas'. O Homem em sua história, usa e abusa dos monstros. Quanto mais atemorizado está o Homem, frente ao futuro, maiores eram (e são) os monstros. Na grécia, local onde a sucessão de vales e montanhas predomina, a imaginação foi bastante longe em suas criações. O Minotauro é um exemplo típico: cabeça de touro e corpo de homem. Psicanálise nele ! Seria um homem governado por seus institos animais ? Os pulsões de Freud ? Mas, aí vem a melhor parte, o montrinho mora em um labirinto. Há labirinto maior do que a personalidade humana ? Pra piorar vai. Quem projetou o labirinto ? O pai do Minotauro, o grande arquiteto Fídias. Bom aí a psicanálise é total, né não ? Bom, tem um cara querendo acabar com o Minotauro, o Teseu, aquele chato. Como entrar no labirinto e não se perder ? Acertou ! Uma moçoila (Ariadne) segura a ponta (epa !) de uma linha, e Teseu segurando a outra ponta (opa, epa) se orienta no labirinto, e mata o Minotauro sem espada (sem instrumento), com as mãos. Em um salto, segura pelos chifres e puxa o pescoço do monstro para trás, quebrando-lhe o pescoço, "separando" a parte humana da parte animal. Acredito ser a moça a psicanálise, ou a religião, ou a cultura, a ciência, ou a moral humana, que guia o Homem para esse eterno aperfeiçoamento. Mas observe que se a "moça" soltar a cordinha, há de se perder no labirinto pela loucura, fanatismo, vaidade, presunção ou a tirania, respectivamente.

Pôxa, comecei o texto querendo falar do Nacional Kid.....

sexta feira no centro

Centro da Cidade. 20 h. Tomo uma cerveja na porta do bar. Ponto final de van. Um sujeito com cara de pinguço começa a puxar papo. Chegam três conhecidos dele e ele me brinda com sua ausência momentâneamente. Volta com algumas revistas, e me dá uma para ler dizendo que aquela era 'revista de trabalhador'. Folheio. É revista da CUT. Só me resta devolver um ar de perplexidade para o pinguço, respondo como um crente cretino que sou : 'Só o trabalho tira o sindicalismo do corpo das pessoas'. O dono da van grita: 'meierengenhonovopiedadequintinocascaduracampinho'. O pinguço agora distribui o panfleto para os caras que trabalham no ar. Faz ar sério, socialista, sindicalista. Aí aproveita e pede um traçado, que ninguém é de ferro.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Arte da Prudência

Dando prosseguimento aos textos modernos, 'A arte da Prudência' de Baltazar Gracian, se destaca pela beleza e a surpreendente origem. Jesuita do século XVII, a profundidade de suas reflexões atravessam o tempo. Enquanto uns trabalham para irem para o lixo da história (o esquecimento) eis que esse padre, isolado, em suas meditações não será jamais esquecido:

'Nunca esgotar o mal nem o bem - à moderação em tudo reduziu um sábio toda a sabedoria. O que é direito demais acaba torto, e a laranja que muito se espreme chega a dar amargor. Mesmo na fruição nunca se há de chegar aos extremos. O próprio engenho se esgota se sangrado, e arrancará sangue em vez de leite quem chegar à última gota do tirano"

Ainda Etienne.

"Pobre gente e miserável, povos insensatos, nações obstinadas em vosso mal e cegas ao vosso bem, deixai roubar, sob vossos próprios olhos, o mais belo e o mais claro de vossa renda, pilhar vossos campos, devastar vossas casas e despojá-las dos velhos imóveis de vossos ancestrais! Viveis de tal modo que nada mais é vosso. Parece que doravante coinideraríeis uma grande felicidade se vos deixassem apenas a metade de vossos bens, de vossas famílias, de vossas vidas. E todo esse estrago, esses infortúnios, essa ruína enfim, vos advém não dos inimigos mas sim, por certo, do inimigo, e daquele mesmo que fizestes como ele é, por quem ides tão corajosamente à guerra e para a vaidade de quem vossas pessoas nela enfrentam a morte a cada instante. Esse senhor porém, só tem dois olhos, duas mãos, um corpo e nada além do que tem o último habitante de uma de vossas cidades. "

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Reclamações

Um de meus inúmeros leitores reclamou, com alguma razão haverei de convir, sobre o excesso de tecnologia em meu blog. Atendendo a esse apelo, lançarei um trecho de um texto bem recente do Etienne La Boétie em seu "Discurso da Servidão Voluntária".

Apesar de se encaixar nos esquerdeopatas atuais, esse belo texto foi escrito na época que o planeta não conhecia ainda, essas tristes criaturas (1577 primeira edição):

"Viva a liberdade ! Vários animais morrem assim que são capturados, peixes se deixam morrer para não sobreviverem à sua liberdade natural. Outros, dos maiores aos menorzinhos, quando apanhados, resistem tanto com as unhas, os chifres, os pés e o bico que por aí demonstram ao bem que lhe roubam. Uma vez capturados, dão-nos tantos sinais aparentes do sentimento de seu infortúnio, que é bonito vê-los desde então languir em vez de viver, não se comprazendo nunca na servidão e lamentando continuamente a privação de sua liberdade.

Em suma, se todo ser que tem o sentimento de sua existencia sente o infortúnio da sujeição e procura a liberdade; se os bichos, até os criados para o serviço do homem, só podem se submeter depois de protestarem um desejo contrário- que vício infeliz pode então desnaturar tanto o homem, o único que realmente nasceu para viver livre, a ponto de fazê-lo perder a lembrança de sua primeira condição e o próprio desejo de retoma-la ?

Há três tipos de tiranos. Falo dos maus Principes. Uns possue o Reino por eleição do povo, outros pela força das armas, e os outros por sucessão da raça. Os que o adquiriram pelo direito da guerra comportam-se nele como em terra conquistada, como se bem sabe e se diz, com razão. Comumente, os que nascem reis não são melhores; nascidos e criados no seio da tirania., sugam com o leite o natural do tirano, consideram os povos a eles submetidos como seus servos hereditários; e segundo a tendência a que estão inclinados, avaros ou pródigos, se utilizam do Reino de sua própria herança.

Quanto àquele cujo poder vem do povo, parece que deveria ser mais suportável, e creio que o seria, se, desde que se visse elevado a lugar tão alto, acima de todos os outros, lisonjeado por um não sei quê que chamam de grandeza, não tomasse a firme resolução de não descer mais.
Quase sempre considera o poderio que lhe foi confiado pelo povo como se devesse ser transmitido a seus filhos. Ora, quando eles a ele conceberam essa idéia funesta, é realmente estranho ver como superam todos os outros tiranos em vícios de todo tipo e até em crueldades. Não encontram melhor maneira de consolidar sua nova tirania senão aumentando a servidão e afastando tanto as idéias de liberdade do espírito de seus súditos que, por mais recente que seja a sua lembrança, logo ela se apaga. "

domingo, 8 de junho de 2008

Biodiesel - que trem difícil, sô.

Estou debruçado sobre a questão do Biodiesel.
É complexo quando pensamos nos desdobramentos.
Nos discursos dos leigos, petróleo é gasolina. A Honda com a Shell, já operam protótipos bem consolidados de automóveis elétricos (eles têm uma joint venture para esse desenvolvimento).
Imaginem, 90% do comércio mundial é realizado por meio marítimo. E o que move o navio é o combustível residual, chave do mercado futuro globalizado. Que gasolina que nada. Precisamos de combustíveis para mover a indústria. O gás ao invés de estar em turbinas para geração elétrica está em carros de particulares, uma afronta ao bom senso.
Estamos, aqui no Brasil, ainda fora das grandes rotas de navegação e portanto nosso frete é mais caro, trazer ou levar os produtos do Brasil custa mais. Só com a intensificação de nosso comércio, o aumento do mercado interno, valerá a pena entrarmos no fluxograma das grandes linhas. Apesar da Austrália estar físicamente no mesmo continente, ela está no hemisfério norte, é ali, logo abaixo do Japão. Do sudeste asiático, da grande India.

Emissões, Mitigação, Fuligem

Acabo de ler a entrevista na Veja, naquela seção das páginas amarelas, é sobre emissões atmosféricas. O cientista em questão não é cético, como sugere o título da matéria, mas simplesmente ele não concorda em se gastar dinheiro mitigando as emissões, mas sim investindo maciçamente na descoberta de novas tecnologias. Concordo quase totalmente com esse ponto de vista, mas acredito que deve haver mitigação sim. É necessário tomarmos atitudes agora, pelo menos do ponto de vista de racionalizar as emissões tanto de CO2, como de fuligem, com o que já está sendo feito. Há excessos de origem apocalíptica, como a proposta de se passar ao consumo de diesel nos motores marítimos, é sem dúvida um contrasenso, pois adaptar refinarias e aumentar as emissões de CO2 (gasta-se mais energia para processar diesel do que processar bunker). Aumentar a fiscalização e/ou trabalhos de incentivos à redução de poluição (linhas de crédito para proprietários de caminhões para a renovação da frota por exemplo), acredito que seria bem mais efetivo. Aqui no Brasil, podemos observar que apesar de produzirmos o diesel metrolpolitano, com o teor de enxofre bem baixo, emitimos muito a partir de problemas primários, como congestionamento que podem ser resolvidos e desempenho errático dos motores diesel. A limitação de hidrocarbonetos voláteis seria outro ponto de ganho, que não está legislado em nossas cidades e que necessita urgentemente de regulamentação.

Lixo, Planeta, Emissões, Informações, Engenharia.

Lixo e Planeta

Acabo de ouvir a última "interpretação" feita pela WWF, sobre a quantidade de lixo gerado pelas classes A e B brasileiras. Segundo essa interpretação: 'se o mundo consumisse o que a classe A e B brasileiras consomem, seria necessário dois ou três planetas". Interessante como dados científicos são "interpretados" por alguém, de uma ONG e isso ganha o interesse de jornalistas, que vinculam uma coisa dessas em algum tipo de mídia. Nesses tempos de grande trânsito de informações, temos que cuidar para não "comprar" gato por lebre.No caso citado, o intérprete deve ter apanhado os dados de consumo e multiplicado pelo número de habitantes da terra. Os números devem ser extremamente altos e aí, ele lança a máxima sobre a necessidade de se ter mais dois planetas para esse tipo de consumo. E se, por exemplo, a população fôsse a metade do numero que ele multiplicou e se fôsse um terço ? Um planeta daria para suportar ? E se as classes A e B, consumissem o que os bosquímanos sul africanos consomem. Um planeta seria suficiente ?